Por Editha LemkeAconteceu comigo no último dia 04 de julho.
Fui ao EXTRA, do BENFICA, em Recife, comprar apenas uma cadeira de escritório.
Quando fui ao caixa, escolhi um com a menor fila.
Foi o terceiro caixa depois de dois preferenciais.
Na minha frente estava uma mulher com dois produtos na mão.
Quando estava quase para chegar à vez dela, ela chamou sua mãe: uma idosa que estava na fila do caixa preferencial, que veio para nossa fila com um carrinho extremamente lotado.
Ao perceber que a idosa ia entrar com tanta coisa na minha frente, eu reclamei avisando que não era justo o que estava acontecendo.
A mulher foi muito agressiva comigo sem prontidão de conversar.
Para poder pegar o carrinho lotado, ela me empurrou.
Continuei reclamando, mas quando percebi que ela não cederia, pedi para que o caixa chamasse o fiscal.
O fiscal, totalmente incompetente, não demonstrou nenhum esforço para saber o que estava acontecendo, apenas escutou a família da mulher que se juntou ao redor dele falando mal de mim dizendo por eu ser uma estrangeira que não entendi de nada.
O fiscal a mandou passar as suas compras sem trocar nenhuma palavra comigo.
Quando não aceitei a situação e me senti totalmente discriminada, chamei a gerente.
Com lágrimas nos olhos expliquei a ela o que estava acontecendo.
Já que meu português ficou muito ruim por conta do nervosismo, suponho que ela não entendeu muita coisa.
Em vez de mostrar compreensão à minha situação, ela só abanava a cabeça dizendo que não tem mais problema porque a mulher acabou de ser atendida e se eu quiser eu posso ser atendida agora.
Os clientes se juntaram ao nosso redor, achando tudo muito engraçado.
Senti-me como um macaco no zoológico.
A gerente não demonstrou nenhuma iniciativa para parar o atendimento da mulher, não tentou resolver o problema e achou muito mais confortável dar à razão a família da mulher de que pedir as duas partes para conversar.
Eu sai correndo da loja, sem ter comprado o meu produto, chorando. Eu nunca na minha vida fui tratada dessa forma.
À tarde e noite passei mal, não dormi, sentindo-me muito mal.
Falta de profissionalismo, de treino de agir nos conflitos entre os clientes, discriminação, dano moral e agir contra os direitos do consumidor são as melhores palavras para descrever o que aconteceu neste estabelecimento.