sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Professor diz ter sido vítima de furto no Boris Berestein do Derby

Por Thiago Angelo Tinoco



Na última sexta-feira, por volta das 10h30, eu, Thiago Angelo Tinoco fui fazer um exame de ressonância magnética na instituição Boris Berenstein na unidade do Derby-Recife. Para realização desse exame fui informado que era preciso trocar minha bermuda (apenas a bermuda) por um calção específico da clínica. Foi-me cedida uma saleta com nove armários para eu guardar meus pertences neste armário. Guardei minha bermuda juntamente com minha carteira constando 470 reais, meu celular e chave do carro. Tranquei com a chave e sai da saleta e me dirigi à sala de espera onde aguardei por volta de 1 hora para ser atendido. O exame durou cerca de 15 minutos. Finalizado o exame me desloquei até a saleta, fechei a porta e abri meu armário. Achei logo algo estranho quando vi minha carteira fora do bolso da bermuda e aberta. Feito, furtaram os R$ 470 da minha carteira.

Vesti-me, tranquei meu armário, guardei a chave no bolso e fui à recepção do estabelecimento. Relatei a Coordenadora Simone Paula do Nascimento o ocorrido. Num primeiro momento ela não surtiu espanto. Em seguida Simone pediu para que o técnico em T.I, Josafá Jose de Lima, fosse até o local (a saleta) para verificar. Percebi que o Josafá se dirigiu juntamente com uma recepcionista até a sala dos armários. Logo em seguida fui atrás deles, quando cheguei na sala estavam os dois funcionários dentro da sala. Vi que meu armário estava aberto. Questionei esse fato e o Josafá me disse que quando chegou lá estava aberto.

Ora, vi que havia sido furtado, peguei minhas coisas, tranquei o meu armário e coloquei a chave no meu bolso. Realmente o armário havia sido aberto novamente. Creio que o ladrão havia voltado para tentar pegar meu celular, viu que não tinha mais nada no armário e o deixou aberto. O funcionário Josafa relatou que ao chegar na saleta à porta estava fechada, ele bateu na porta e uma pessoa abriu. Esta pessoa estava sentada amarrando os sapatos e demonstrava nervosismo. Mas esse ocorrido foi contado para mim depois e quando foi contado já havia tido tempo do ladrão ir embora.

Legenda


Acionei a polícia militar mas me foi informado que não seria possível à presença da polícia no local pois não havia suspeito. Novamente me dirigi à coordenadora Simone Paula do Nascimento e pergunto a ela quais providencias ela iria tomar. Ela chamou um responsável pela unidade Boris do Derby. O indivíduo ao chegar foi falar comigo dizendo que havia chamado à polícia que ela já estava chegando. Mostrei ao individuo o que ocorreu e logo em seguida ela desapareceu, salvo que em nenhum momento essa pessoa se identificou, apenas disse que era o responsável pela unidade Boris do Derby.

Thiago Tinoco/Voz do Leitor

Fiquei sentado na recepção e nenhuma satisfação me foi dada em relação a nada. Após quase uma hora após o furto ter acontecido entrei em contato com meu irmão, Pedro Jorge Angelo Tinoco que é agente da polícia civil e ele compareceu ao local do acontecido. Ao chegar, fomos conduzidos pelo Josafá até a saleta. Fotografamos tudo e até achamos um biliro (grampo usado em cabelos de mulher) próximo ao meu armário. Pensamos que podia ter sido usado para abrir a porta do armário e colhemos para futura análise da polícia. Vimos também que todo o redor da saleta é segurado com câmeras mas nenhuma câmera dentro dessa saleta.

Questionei Simone Paula do Nascimento onde estava o tal responsável pela unidade Boris do Derby e ela me disse que ela já não estava mais ali no local, que havia ido embora. Achei um total descaso com a situação, já que ele se dizia o responsável pelo lugar. Enfim, não houve nenhum tipo de assistência a mim. Poxa, fui furtado dentro do estabelecimento particular, dentro de uma sala com total propensão a roubo, onde uma pessoa sozinha entra, se tranca e faz o que quiser com os armário, ou seja, uma armadilha. Ai acontece um furto e os responsáveis não tomam nenhuma providencia.

Colhi os dados pessoais de Simone Paula do Nascimento e Josafa Jose de Lima e me dirigi à delegacia do espinheiro, fiz o B.O e a partir de agora aguardo soluções cabíveis a respeito do “assalto” que sofri dentro dessa instituição milionária e, que se diz, respeita. Exijo e vou lutar pelos meus direitos de cidadão. Fui “assaltado” (furtado) dentro de um estabelecimento particular e os cabíveis responsáveis pelo lugar na hora não me deram nenhum tipo de orientação, eles simplesmente se excluíram da responsabilidade, que é de fornecer um ambiente para saúde pública seguro, responsável e competente. Repito, é um absurdo você sofrer isso dentro de uma propriedade (empresa) e ser tratado com descaso. Minhas providencias a partir de agora serão entrar com um processo civil por danos materiais e morais contra a Instituição Boris Berenstein.

Fotos: Site Boris Berestein e Thiago Tinoco

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